
domingo, 18 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Trainspotting
Quão ruim é desejar algo, e ter plena consciência da impossibilidade deste tal querer?
É como se eu estivesse envolvida em uma nebulosa, onde fosse impossível enxergar até mesmo a minha própria mão.
O celular não vai tocar, eu sei que não, mas continuo segurando-o, pois meu inconsciente não se cansa de me perguntar: ‘E se tocar?’
Um segundo é suficiente para que eu me perca em pensamentos e me encontre novamente pensando em você, e então aquele tal sentimento que faz querer suspirar, toma conta. Sinto que brevemente serei obrigada a criar um nome para este sentimento, pois não agüento mais ser mal entendida ao tentar descreve-lo. Talvez eu o batize como ‘Vazio que Enche a Incerteza de Angustia’, ou talvez eu use de sua forma abreviada: VEIA.
Voltando ao foco, eu poderia desenhar agora mesmo seu rosto mantendo meus olhos fechados, tamanha perfeição de minha lembrança.
Surpreendente também é a maneira como o seu nome surge em todos os cantos para onde vou, e como qualquer pausa em um diálogo, abre caminho para que o assunto seja você.
Enfim, já posso sentir a corda envolvendo o meu pescoço. Vejo ao longe placas dizendo que o perigo se encontra logo ali, ouço a multidão se afastar cochichando uns aos outros: ‘Eu avisei, eu avisei!’.
Como ouvi hoje mesmo em uma música ‘This is relationship suicide’, mas agora está feito.
Me sinto um Kamikaze, prestes a sacrificar sua própria vida em nome de ‘não sei quem’, mas SE A DOR É INEVITÁVEL, VOU DEIXAR QUE ELA ME DOA!
Talvez este seja o Mal do Século XXI.
Ps: Não que seja verdade, nem mentira. Mas como eu já disse, quando a vontade de escrever vem, eu não posso simplesmente deixá-la passar.
Ps²: Trainspotting = Tempo gasto em função de algo inútil, perda de tempo.
Postado por Marcela às 22:19 0 comentários
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Twitter da Carência.
O mundo está carente e a maior prova disso é o Twitter. Não acredita? Pois deveria. Uma amiga minha me falou uma vez… Ok, ok, ela “twittou” um @FalaRapha dizendo que: “o Twitter é como o pátio de um manicômio: trocentos loucos falando suas loucuras e, ás vezes, alguém responde”. Acho que não conseguiria descrever melhor o site. O Twitter é um lugar onde milhões de pessoas publicam coisas como “Tomando banho”, “Indo trabalhar”, “Odeio azeitona”, na esperança de um “@” antes do seu nome e alguma resposta como “Que xampu você usa?”, “Bom trabalho” ou “Eu só gosto delas na pizza”. Passamos a “seguir” e sermos “seguidos” por pessoas que, ás vezes, nem conhecemos, mas sabem que ontem você queria locar um DVD de comédia, que hoje você levou coça do seu chefe e que faz meia hora que você está jurando a Nossa Senhora Desatadora dos Nós que vai visitar a sua vó se passar na DP da faculdade. Tudo isso é como uma grande paranóia esquizofrênica virtual! A que ponto chegamos que temos que expressar cada ato mínimo do nosso cotidiano para (des)conhecidos em um site com um limite de 140 caracteres? O desespero pra ser ouvido é tanto que berramos on-line sobre tudo e qualquer coisa, na esperança de resposta? Será que estamos tão carentes assim? Bom, twittem um @FalaRapha e me respondam. Por Rapha: http://paradalesbica.com.br/2009/07/twitter-da-carencia/ Ps: Não gosto muito de postar aqui texto que não sejam meus, mas este mereceu. Ps²: @maarock
Postado por Marcela às 18:27 0 comentários
domingo, 4 de julho de 2010
shh!
Postado por Marcela às 22:23 0 comentários